Rafael não esqueceu a pasta todo o dia. Interrogava-se “Qual a melhor forma de descobrir a password ? Será um sistema de vigilância? Mas se o assassino topa a armadilha que eu estou a montar para o apanhar! É arriscar de mais! Posso estragar o caso todo! Será melhor falar com um técnico…” Lembrou-se de um velho amigo que era perito em informática, era apelidado de Chip lá na policia “É isso amanhã cedo vou falar com o Chip”.
Rafael foi então pela manhã falar com o seu antigo amigo, que lhe explicou passo a passo aquilo que deveria executar.
Já passava da hora de almoço quando o detective entrou na casa da família Queirós e Maria lhe perguntou:
- Ainda vai almoçar Sr. Rafael?
- Não Maria. Vou para a biblioteca e não quero ser que me incomodem.
Rafael estava ansioso para por o seu plano
Durante um silêncio, Rafael ouviu passos e a porta da biblioteca abriu-se de rompante. Era Júlio, que apanhara Rafael a mexer em dois computador, um da sua família. Júlio exclamara:
- Que estás a fazer Rafael? A mexer no meu computador!
Rafael seguro respondeu com firmeza:
- Estava a imprimir umas folhas de que necessito e pensei poder imprimi-las no teu computador, visto que tem impressora. Não te importas?
- Ah! Se é isso, está a vontade.
Esta reacção de Júlio tinha deixado Rafael pensativo “Será que o Júlio tem alguma coisa haver com aquela pasta? Não acredito, ele não era capaz de matar a esposa e o namorado da filha! Mas se ele descobriu que eles tinham um caso. Seria ele capaz de me mentir. Quem pode ter criado aquela pasta?”.
Estas preocupações deixaram-no com fome e foi até à cozinha, falar com Maria:
- Arranje-me aí umas bolachas daquelas mesmo boas.
- É para já Sr. Rafael.
- O Júlio tem andado muito estranho?
- Eu também tenho achado mesmo do Sr. Júlio.
Rafael, depois desta conversa, foi ver se já alguém abriu a pasta e se os dados já estavam no seu portátil. Estava ansioso por resolver o caso.
Sem comentários:
Enviar um comentário