7 de junho de 2007

Conto "O Violino" - 11ª Parte

- Parece que querem matar a nossa família... – Acrescentou Júlio.

Depois de receberem a notícia, Lena, assustada com as palavras de seu pai e sem ser capaz de racionar qualquer coisa, dirigiu-se para o quarto, onde, deitada em cima da cama, chorava a morte do seu namorado. “ Porque tinha de acontecer? Porquê? Mataram a minha mãe e agora o meu namorado, que mal fiz eu a Deus para merecer isto.”

Entretanto, Júlio contactou o detective e contou-lhe o que se tinha passado. Rafael chegou o mais depressa possível.

- Chegaste rápido! - Exclamou Júlio surpreendido.

- Meu caro amigo, todos os minutos contam para descobrir quem é o culpado.

Continuaram a conversar sobre o que tinha acontecido a Luciano e onde se encontrava Júlio na noite do crime. Todos eram suspeitos...

Em seguida, Rafael ficou a sós. Reconstruiu os acontecimentos da noite do crime. Júlio, com quem já tinha conversado, dissera-lhe que nessa noite estava a dormir porque tinha tido um dia muito cansativo. E Lena onde ela estava na noite do crime? Foi falar com ela. Bateu à porta e entrou:

- Os meus pêsames!

- Obrigada, detective…

- Precisava de falar consigo sobre a morte de Luciano, se estiver em condições de falar comigo, claro.

- Se não se importa falamos à noite. Estarei bem melhor. Foi um acontecimento muito repentino e não me apetece falar dele.

O detective concordou e saiu do quarto. Dirigiu-se à biblioteca, onde permaneceu durante a tarde toda. Até que saiu para ir jantar.

- Pode falar comigo agora, menina Lena?

- Sim, vamos falar para a biblioteca. É mais segura e as paredes não têm ouvidos.

Prosseguiram para a biblioteca e estiveram a falar durante algum tempo. Depois, Lena saiu, deixando Rafael sozinho.

O detective mais uma vez reconstruiu os acontecimentos da noite do crime. Júlio estava a dormir, o que fora confirmado pela empregada e Lena não estivera em casa. Tinha saído com umas amigas para esquecer o ambiente de casa. Ficava outra vez a dúvida no ar: Quem matou Luciano? A mesma pessoa que matou Josefina? Ou outro criminoso?

Rafael ficou toda a noite a pensar na questão. Então, lentamente, o sol entrou pela janela, os pássaros cantavam e a música chamou a atenção do detective. Era um novo dia e Rafael tinha de continuar com as investigações. Bateram à porta.

- Desculpe.

- Sim. Ah, és tu Maria. Podes entrar.

- Queria perguntar se tomava um café.

- Estou mesmo a precisar.

Passado alguns minutos, chegou Maria com o café e para acompanhar umas bolachas. Deixou Rafael a sós. Ao tomar o café sentado na cadeira, este olhou para o computador. Ao observar o computador, o investigador lembrou-se de que ele continha informações muito importantes sobre o crime. Inseriu a password que tinha descoberto e a pasta abriu. Essa pasta revelava uma caixa, que afinal não tinha qualquer informação sobre o crime. Eram assuntos sobre o trabalho de Júlio. Ao sair dessa pasta, observou um a outra muito estranha. Tinha como imagem um objecto muito esquisito, significava a morte. Quando tentou entrar nela, por azar, também tinha uma password. “Como é que vou descobrir esta password? Como o computador tem aquela pasta muito invulgar, é provável que ela esteja ligada ao crime Se assim for alguém tem de a vir apagar para eliminar as provas do crime. Então, para descobrir quem é o culpado, vou montar um sistema de vigilância. Quando ele(a) vier apagar ou até mexer nela, posso descobrir a password e assim saberei quem é o assassino.”

(Rosana)

1 comentário:

Fátima disse...

O pessoal anda a dormir?
Ninguém comenta...:(